Nas horas vagas, dedica-se voluntariamente à escrita e involuntariamente ao niilismo. Na adolescência nunca soube o que quis ser, terminou o secundário e atirou-se a uma roda viva de trabalhos precários que oscilavam entre os armazéns de mercadorias e os call centers.
Cinéfilo desde sempre, imaginativo e criador de histórias por natureza, achou que a ficção poderia passar de recreação a ocupação. Licenciou-se em Cinema Vídeo e Comunicação Multimédia. Como projecto final de licenciatura escreveu e realizou a curta-metragem Bestas que depois de um vasto percurso em festivais nacionais e internacionais acabou a ser premiada pela Academia Portuguesa de Cinema. O discurso foi dedicado aos actores e os primeiros segundos foram silenciados pela emissão - estima-se por razões de ordem técnica.
Tornou-se criativo a tempo inteiro, mesmo enquanto dormia, não, não é falso, fez um complexo estudo do sono no qual se concluiu que os seus sonhos são uma continuação do trabalho criativo que foi feito durante o dia. Seguiu-se o mundo da publicidade, mas a passagem foi breve já que a ficção voltou a falar mais alto. Escreveu e realizou a curta-metragem O Autor, que marcou presença em vários festivais. Depois, veio o episódio piloto O Incrível Fim do Mundo, um projecto de comédia e aventura que teve o apoio do ICA.
Mais tarde escreveu e realizou a minissérie de comédia nonsense Inquilinos da RTP Play. Para trás ficam dezenas de projectos que nunca tendo saído de um bloco de notas, seguiram o seu percurso natural até ao esquecimento, pois como Stephen King disse certa vez: um bloco de notas é a melhor maneira de imortalizar as más ideias.
Atualmente dedica-se à escrita de uma história sobre avistamentos de extraterrestres na Serra da Arrábida em Setúbal, local onde nasceu. Adora correr mas também odeia correr e sonha em um dia adaptar as Tartarugas Ninja ao cinema.
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